24.4.12

Influências - David Paiva




Agora chegou a vez de David Paiva, multi-instrumentista das cordas da Caravela Escarlate, falar um pouco do som que lhe faz a cabeça: "Sou muito atraído pelo lado melódico da música, aquela coisa sinfônica. É o que mais me chama atenção no rock progressivo e na música em geral".


Mostrando um pouco de sua coleção de LP's e CD's, David Paiva comenta do que mais lhe influencia. "Muita coisa me influencia, mas se é pra citar, menciono Premiata Forneria Marconi, O Terço, Som Nosso de Cada Dia, Terreno Baldio, Yes, Renaissance, Boca Livre... Minha iniciação no som progressivo começou com o Yes, no disco Tales from Topographic Oceans, e no Criaturas da Noite do Terço, discos que meu pai tinha. Eu tinha um amigo na adolescência que me apresentou  coisas do Van der Graaf Generator, do Eloy e do Triumvirat, entre outras. Numa ocasião, eu tinha alguns trocados e fui até a casa de um colecionador no bairro de Oswaldo Cruz, no Rio, e por um precinho bem convidativo consegui comprar vários excelentes discos - ELP - Brain Salad Surgery, Renaissance - Prologue, PFM - Live in USA, a coletânea Yesterdays, Genesis - Nursery Crime, e mais alguns."



Falando em baixistas e guitarristas, as referências que surgem na mente da David são Chris Squire, Novelli, Pedro Baldanza, Fernando Gama, Giorgio Piaza, Steve Howe, Jan Akkerman, Toninho Horta. "Independente de qualquer mistura, melodias de impacto são as coisas mais interessantes pra mim. O progressivo causou uma forte influência em diversos outros estilos, como na MPB do pessoal do Clube da Esquina, e em uma série de outras coisas, onde aquela semente foi plantada."




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